No dia 8 de setembro, centenas de milhares de pessoas em 95 países dos 7 continentes saíram às ruas em mais de 900 acções na mobilização mundial “Rise for Climate”.
Em Portugal, o processo foi iniciado pelas organizações da campanha Empregos para o Clima e 48 organizações juntarem-se para exigir um mundo livre dos combustíveis fósseis, em que as pessoas e a justiça social estejam acima dos lucros. Em Lisboa, Porto e Faro, centenas de pessoas marcharam sob o lema “Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego!”.
Em Lisboa e no Porto, os Trabalhadores pela Justiça Climática marcharam gritando “Empregos! Justiça! Clima!”.
Da academia até aos call centers, a lógica do mercado impõe quantidade acima de qualidade, enquanto o foco nos lucros desvaloriza quem trabalha e o que é de interesse público. É possível travar a crise climática com trabalhos socialmente dignos e úteis. Exigimos empregos com dignidade para o clima e a sociedade.
Exigimos uma transição energética justa e rápida para as energias renováveis.
A verdadeira liderança climática nasce a partir das bases. Isto significa ver o poder nas mãos das pessoas, em vez das corporações; significa uma vida melhor para quem trabalha e justiça para as populações mais afetadas pelos impactos das alterações climáticas e pelas atividades das petrolíferas.
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Logo à seguir, no Mob-Lisboa, houve um debate “Política climática de bases: conversa sobre a campanha Empregos para o Clima em Portugal”.
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