Atualmente, estima-se que entre 37 a 98 milhões de europeus se encontrem em situação de pobreza energética. (…) De uma forma geral, considera-se pobreza energética a não satisfação das necessidades básicas de serviços de energia como resultado de baixos rendimentos, preços elevados de energia e habitações energeticamente ineficientes. (…) O inquérito anual da União Europeia sobre o Rendimento e as Condições de Vida (EU-SILC) indica que Portugal, comparativamente a outros países europeus, foi em 2018 o quinto país com maior percentagem da população (19,4%) que refere ter incapacidade de manter a habitação adequadamente quente no inverno; e com a segunda maior percentagem de toda a União Europeia (35,7%), apenas atrás da Bulgária, com a população a viver num alojamento não confortavelmente arrefecido no verão (2012). (…) Segundo dados do Observatório da Energia (ADENE), cerca de 75% das habitações atualmente certificadas têm baixa eficiência energética (classe C ou inferior).
Lê o artigo completo por João Pedro Gouveia no blogue Ambiente Território Sociedade do Instituto das Ciências Sociais, aqui.