Os governos, as empresas e a comunicação social estão a falar duma Transição Energética em Sines, sem definir os critérios desse termo: uma transição ao desemprego para os trabalhadores, e uma transição do lucro ao lucro para as empresas petrolíferas.
O relatório “Por uma Transição Justa em Sines” vem sintetizar diversos artigos preparados no âmbito deste estudo de caso, desmistificando algumas das Políticas Energéticas Lideradas pelas Empresas que têm posto o lucro acima das pessoas e dos trabalhadores, nomeadamente na região do Alentejo Litoral e de Sines.
Uma seleção de 30 megaprojetos concorreu para a lista de Projeto Importante de Interesse Europeu Comum para o hidrogénio. Em Sines, talvez o consórcio mais consolidado neste momento seja o GreenH2Atlantic, que inclui empresas como a EDP, Galp, Engie, Bondalti, Martifer, Vestas e Efacec. O que estamos a observar é um crescimento verde dirigido pelas empresas de combustíveis fósseis, desligado da transição energética, uma vez que não enfoca a descarbonização da economia ou a contratação prioritária dos trabalhadores desempregados.
Outro futuro e transição energética são possíveis. Lê o relatório para saber mais e junta-te à Campanha e ao Grupo de Trabalho “Por uma Transição Justa em Sines” – um grupo autónomo e aberto a participação individual, assim como de pessoas representantes de organizações apoiantes ou não da campanha. O GT com base local quer representar as vontades e necessidades do trabalhadores e comunidades de Sines e do Litoral Alentejano, procurando construir um movimento social mais forte na luta por uma transição justa, e pelo fim das crises sócio-económicas e climáticas que enfrentamos.
Podes saber mais sobre como te envolver na campanha aqui: https://www.empregos-clima.pt/envolve-te/