A campanha Empregos para o Clima dinamizou um debate no 5º Encontro Nacional pela Justiça Climática. A sessão pública “Sines sem Carvão. E Quem Paga a Transição?” contou com presença da GCE – Greve Climática Estudantil e do SIEAP – Sindicato das Indústrias, Energias, Serviços e Águas de Portugal.
A apresentação começou com Alice da GCE a sublinhar que a luta pela justiça climática passa pelo lema “Ninguém Fica Para Trás”, que o Cláudio do SIEAP também repetiu na sua intervenção. Apesar dos dois discursos muitas vezes antagónicos (mais empregos vs sustentabilidade), a campanha Empregos para o Clima visa criar uma plataforma de convergência, introduzindo o elemento humano e o elemento de justiça na equação.
O encerramento da central termoeléctrica de Sines está marcado para 2023, apesar do governo não ter nenhum plano estabelecido para os trabalhadores (contratados e muitos mais precários). A maneira em que este processo será gerido vai condicionar a discussão pública sobre todas as outras infraestruturas de combustíveis fósseis que têm de ser encerradas. Por isso, precisamos dum plano social, um plano nosso, para a crise climática e em particular para Sines, que une o movimento laboral e o movimento pela justiça climática.
A equipa do PTrevolutionTV fez cobertura directa da sessão, que pode ser acedida aqui.