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O Trabalho na Era das Alterações Climáticas – Lígia Calapez (SPGL)

Qual o lugar do trabalho na era das alterações climáticas? E que papel para os sindicatos e movimentos sociais? Que alternativas ao atual modelo de desenvolvimento e como gerar tais alternativas? O que significa uma transição justa? Que empregos para o clima? Estas e outras questões estiveram no centro dos debates em torno de “O Trabalho na Era das Alterações Climáticas”, um dos eixos dos IV Encontros Internacionais Ecossocialistas, que tiveram lugar no Liceu Camões, em Lisboa, entre 23 e 25 de Novembro.

Trabalho e clima, que interações?

A relação trabalho e ambiente é incontornável, mas estamos longe de desenvolver o potencial completo dessa relação, em particular entre o mundo do trabalho e sindicatos e os movimentos ambientalistas. Em causa, nomeadamente, a ideia de que o bem-estar social depende do crescimento económico, ou a desconsideração pelo trabalho de reprodução (valorizando-se apenas o ligado à produção), ou ainda uma visão estreita e marcada pelo individualismo, da parte de movimentos ambientalistas, que leva a ver o trabalho/trabalhadores como um problema social.

A alternativa – a esta crise “entre o capital e a vida” – é uma aliança entre sindicatos, movimentos ambientalistas e movimentos sociais, que afirme a prioridade dos direitos humanos e sociais e se comprometa numa mudança de sistema ao nível da produção, distribuição e consumo. Um sindicalismo que englobe as questões ecológicas, contribuindo para alternativas conjuntas. Tendo sempre presente que a dimensão política (quem controla o quê e como) é essencial.

Reportagem completa por Lígia Calapez no jornal Escola Informação Digital Nº 20, nov./dez. 2018, aqui.

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