Travar a crise climática através de uma transição energética justa implica uma mudança estrutural que se reflita em diferentes campos da sociedade. A criação de empregos que assegurem o trabalho necessário para esta transição deve partir do setor público para que se concretize a garantia de um emprego estável e digno que contrarie a lógica da precariedade e de maximização do lucro. Estes empregos devem ser criados na ótica do bem comum, assegurando serviços públicos, tal como energia, habitação e transportes.
O grupo de Energia Pública Renovável da Campanha de Empregos para o Clima lançou um manifesto, assinado por mais de 100 pessoas, Por um Serviço Público de Energias Renováveis. No dia 23 de Junho estivemos à conversa sobre a necessidade e do potencial transformador deste serviço público. Contamos com a presença da Greve Climática Estudantil, Precários Inflexíveis, SIEAP e Vida Justa.
Este debate antecede o lançamento do relatório que pretende detalhar a proposta apresentada no manifesto, e servirá assim para informar o próprio relatório. Fica atento!