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Relato da reunião de coordenação da campanha

A campanha Empregos para o Clima, que conta com o apoio, entre outros, da CGTP-IN e do SPGL, teve a sua reunião anual de coordenação no passado dia 10 de fevereiro, em Lisboa, para avaliar as atividades de 2017 e planear as de 2018.

Em jeito de balanço, 2017 viu três novas organizações juntarem-se à campanha (CIDAC, Academia Cidadã e Juventude Operária Católica), e viu editado um relatório com as reivindicações centrais da campanha, incluindo a criação de algo semelhante a um Serviço Nacional do Clima: 100.000 novos empregos dignos no setor público, para cortar as emissões de gases de efeito de estufa para 1/3 em cerca de 15 anos.

Houve ao longo do ano vários momentos de encontro interseccional entre as lutas pela justiça laboral e pela justiça climática, incluindo um debate sobre precariedade (com participação da CGTP-IN e dos Precários Inflexíveis) na FCSH, uma conferência local sobre transição justa e o futuro do trabalho em
Sines (com participação da comissão de trabalhadores da central termoelétrica de Sines), uma sessão de discussão sobre transportes públicos e clima (com participação da FECTRANS) na FCUL, e a participação da campanha na Marcha pelo Clima assim como na manifestação do 1º de maio em Lisboa e no Porto.
A campanha teve assim sucesso num dos seus objetivos primordiais: o de iniciar uma conversa e partilha relevantes, capazes de criar solidariedade e confiança, entre sindicatos e ambientalistas.

Em 2018, irá continuar a progredir nesta senda com duas ações relevantes: a 8 de setembro, uma marcha que reivindicará no mesmo mote empregos, justiça e clima; no final de novembro, uma conferência internacional sobre transição justa. Estes dois eventos serão alimentados por várias outras iniciativas locais e setoriais, a anunciar.


Originalmente publicado na revista Escola Informação Nº 17 (fevereiro 2018)

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